quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma pena que um jogo como esse tenha acontecido nas oitavas de final.
O post do dia 26 de abril (“O Santo André tem um bom time. Mas é pouco pro Santos.”) explica um pouco do que aconteceu no jogo de ontem. É absolutamente impossível um time jogar os noventa minutos com a concentração, a disciplina tática e a disposição física que o Corinthians teve no primeiro tempo. O Flamengo simplesmente não existiu, porque o Corinthians não permitiu que o Flamengo existisse. Mas é uma estratégia kamikaze, porque se você não definir o jogo, a casa cai. E o time do Mano cometeu este erro fatal: não matou o jogo. Se faz três, um abraço. Apesar do Flamengo 2010 ser um time cheio de problemas e bem menos eficiente do que o Flamengo 2009, o ataque é forte, não apenas pela velocidade do Vágner Love e a perna esquerda do Adriano, mas porque Léo Moura e Juan apoiam o tempo inteiro. O time se expõe demais, é verdade, mas quase sempre faz gol. Fez. E aí o jogo virou, já que o Corinthians não tinha a menor condição física de jogar no mesmo nível do primeiro tempo. O Corinthians levou a Libertadores muito mais a sério e se preparou muito melhor para ela do que o Flamengo. Mas na hora em que bola rola, pouco importa. Por isso que mata-mata é tão bacana.

5 comentários:

  1. Murta, não sei se estou certa, mas acho que o que garantiu a vaga pro Flamengo foi a defesa. Eles foram mto bem lá no Maraca e ontem fizeram o gol aos 5 min quando o corinthians ainda tinha o segundo tempo inteiro pra marcar, mas não deixaram. Foi a impressão que eu tive.
    Beijos!

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  2. Comemorei a vitória (?) do Mengão com Isordil!
    CAraca, Murta, que presente de aniversário difícil!!!
    Abs.

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  3. É tio, o jogo foi de 2 times em diferentes tempos. Primeiro do corinthians, segundo do flamengo. E que jogo hein!!!De matar cardíaco...
    ainda bem que saimos vencedores, apesar da derrota. mengooooooooo!!!!abço

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  4. Não sei onde nem quando, mas acho que já ouvi o Zico falar sobre os times que tentavam pressionar aquele grande Flamengo do começo dos anos 80. Dizia o Galo que a tática era simples: esperar os caras se cansarem, porque ninguém aguenta pressionar e correr loucamente por 90 minutos. Claro que o Flamengo de agora está longe de ser o Flamengo do Zico, mas a ideia permanece a mesma.

    Agora, outra coisa bacana de mata-mata é que um lance pode definir o jogo. Quando surgiu aquela falta na entrada da área do Flamengo no fim do jogo, pensei no gol do Andrezinho que nos tirou da Copa do Brasil ano passado. Não fosse aquela defesa do Bruno, estaríamos falando sobre como o Corinthians superou o cansaço e se impôs graças à raça e ao apoio da torcida.

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  5. Lucas, eu também pensei. Acho que nenhum rubro-negro deixou de pensar no gol do Andrezinho. E essa história do Zico é exatamente a que está lá no tal post de 26 de abril. É humanamente impossível jogar naquele nível o tempo inteiro.

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