Abre o olho, Flamengo.
Parece um paradoxo, mas a vitória de três a um sobre o Grêmio Prudente pode fazer muito mal ao clube rubro-negro. Ela pode esconder, por exemplo, que jogadores como David, Michael, Bruno Mezenga, Vinícius Pacheco e Fernando não têm a menor condição de jogar em nenhum time grande do Brasil. Sem falar em outros que felizmente não foram a campo ontem, como Gil, Ramón e Dênis Marques, e que Petkovic precisa resolver se vai ser o meia do Campeonato Brasileiro do ano passado ou se vai ser aquele das temporadas que fez no Santos e no Atlético Mineiro. Se decidir pela segunda opção, feliz e merecida aposentadoria pra ele. Apesar do Michael ter se esforçado muito para impedir, o time ontem fez um bom primeiro tempo, mas lembrou o Flamengo do começo do Brasileirão 2009. Aquele time corria, criava, mas como tinha uma deficiência crônica na hora de concluir, se desesperava, se abria, tomava um ou dois gols e perdia jogos relativamente fáceis. Ontem, Camacho, Juan, Vagner Love, Bruno Mezenga, Michael e Fernando desperdiçaram oportunidades incríveis. Além disso, a comparação é obrigatória: enquanto na reta final do Brasileirão o Flamengo levou apenas um gol nas últimas cinco partidas, agora na Libertadores o time levou quinze gols em dez jogos. Vem cá: existe alguma chance de um time ir longe na Libertadores levando quinze gols em dez jogos?
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