sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Flamengo e Palmeiras: aonde será que esses dois grandes clubes querem chegar?
No cenário futebolístico carioca existe uma frase que, mais do que um chavão, virou um slogan: há coisas que só acontecem com o Botafogo. Morando há cinco anos em São Caetano do Sul, aprendi que existe algo equivalente no futebol paulista: há coisas que só acontecem com o Palmeiras. Tanto para o bem quanto para o mal. Uma semana depois de conquistar uma classificação empolgante em cima do Vitória – fosse outro time, mesmo que mais forte, talvez aquela virada não acontecesse –, o Palmeiras comemora seus noventa e seis anos tomando uma chinelada de três a zero do lanterna do campeonato, no Pacaembu. Na semana passada, depois da vitória heróica, o palmeirense Nick me cobrou: quero ver o que você vai escrever hoje. Brinquei com ele, e até coloquei no post, que a vitória tinha sido bacana, mas eu não entendia o porquê daquela comemoração exagerada. Nick explicou: é porque você não sabe como a gente sofre. Ontem eu compreendi. 
E por falar em sofrer, tá triste ver o Flamengo jogar, o que explica o fato de que havia pouco mais de treze mil pessoas ontem no Maracanã. Quando a gente lembra o que eram os jogos entre Flamengo e Atlético Mineiro nos anos oitenta, com Zico, Júnior e Andrade de um lado, Toninho Cerezo, Reinaldo e Éder do outro, dá dó. No post de ontem eu escrevi sobre os dois problemas que vejo no Corinthians. Se eu fosse escrever sobre os problemas do Flamengo, teria que passar no mínimo o fim de semana no computador. Se bem que a torcida rubro-negra teve uma boa surpresa: o atacante Diogo estreou muito bem. Se mexe muito, cai para os lados do campo, volta pra buscar jogo, parte pra cima, luta e perturba os zagueiros o tempo todo. Quem não teve uma boa surpresa foi o próprio Diogo, coitado, que foi obrigado a jogar sozinho e deve ter saído de campo rezando para o Deivid estrear logo.

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