Semifinalista de qualidade pra lá de duvidosa.
Já se sabe que o maior e mais importante evento esportivo do mundo terá como semifinalista uma dessas quatro seleções: Uruguai, Coreia do Sul, Estados Unidos ou Gana. Alguma coisa está errada. Capaz de criar ou derrubar mitos, capaz de marcar a testa de craques renomados com o carimbo de fracassados, capaz de abalar a carreira de jogadores acima de qualquer suspeita, o maior torneio de futebol do planeta não pode ter entre os quatro primeiros colocados times tão inexpressivos. No entanto, esse tipo de coisa também contribui para aumentar a fama e o glamour da Copa do Mundo. As quatro seleções citadas não têm culpa de nada. Foram lá, fizeram o que precisavam fazer e, beneficiadas pela deficiência técnica alheia e por inesperadas combinações de resultados, viram cair em seus colos a chance de alcançar uma posição muito além de suas próprias capacidades. A FIFA também não tem culpa. No dia quatro de dezembro do ano passado, quando houve o sorteio dos grupos da Copa, quem poderia prever que a França fosse chegar à África do Sul nessa lama? Ou que a Inglaterra não tivesse capacidade para garantir facilmente a liderança num grupo que reunia Estados Unidos, Eslovênia e Argélia? Bom, melhor pra nós. A seleção brasileira tem tudo para fechar essa fase de classificação em primeiro lugar, e assim manter-se na mesma chave de Uruguai, Coreia do Sul, Estados Unidos e Gana. Caso isto se confirme, vai ser mais difícil passar pelas oitavas (se vier a Espanha) e pelas quartas (contra, muito provavelmente, a Holanda), do que pela semi. Por isso, recomenda-se que o Brasil faça a parte que lhe cabe contra Portugal e garanta a liderança do grupo. Devido à vigília cívica de amanhã, o blog volta na segunda.
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