segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Santo André tem um bom time. Mas é pouco pro Santos.
O que aconteceu ontem no Pacaembu, eu cansei de ver no início da década de oitenta no Maracanã. O Flamengo era, então, o time de quem todo mundo queria ganhar. Os adversários – sobretudo aqueles indiscutivelmente mais fracos, times pequenos, times em crise etc – entravam firmes, atentos, cem por cento concentrados na marcação. E a torcida rubro-negra se impacientava, porque com vinte, trinta minutos, o jogo permanecia duríssimo. Mas daqui a pouco vinha o óbvio: ninguém consegue jogar noventa minutos cem por cento concentrado, sem dar espaços e sem errar. E quando os erros aconteciam, o Flamengo não perdoava. O Santo André não me surpreendeu: vi o time jogar na derrota para o São Paulo e gostei. Mas para o Santo André encarar este Santos numa final, não pode errar. Como errou o centroavante Nunes, quando perdeu o gol feito que deixaria o placar em dois a zero. Como erraram os três defensores que ficaram olhando Paulo Henrique fazer o que fez no lance do gol de empate do André. Errou, um abraço: este Santos também não perdoa. A lamentar, somente a volta, na comemoração do terceiro gol, da dispensável dancinha. Em breve ela será tema de post.

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