quinta-feira, 1 de abril de 2010

Jogo feio no México, show de bola no Mineirão.
Outro dia eu escrevi que nem todo jogo que termina zero a zero é ruim. Pois o de ontem foi horroroso. Em partidas assim, João Saldanha costumava dizer que, se em vez de jogar noventa minutos os times jogassem noventa dias, nem desse jeito o gol ia sair. O São Paulo porque não queria, o Monterrey por não saber. Foi feio. Quem fez bonito foi o Cruzeiro. Não apenas pelos três a zero, mas, principalmente, porque o domínio foi absoluto e o Vélez não assustou em momento algum. Aliás, o Cruzeiro é o time brasileiro que eu mais gosto de ver jogar. Bom goleiro, bons laterais, meio-campistas que tocam muito bem a bola (inclusive os volantes) e na frente tem o Kléber, que é um dos atacantes mais chatos do mundo, ao lado do Thiago Ribeiro, que ontem fez tudo o que prometia fazer quando apareceu no São Paulo. O Cruzeiro só não foi mais longe no último Brasileirão por ter perdido pontos demais enquanto disputava a Libertadores. Mesmo assim, ainda chegou nas cabeças. É um time que joga bonito e com objetividade. Pena ter afinado na final da Libertadores do ano passado: depois de eliminar o São Paulo no Morumbi, o Grêmio no Olímpico e empatar o primeiro jogo contra o Estudiantes em La Plata, deu mole, abrindo o placar e deixando os argentinos virarem no Mineirão. O que talvez possa ser explicado por um dos posts de ontem: o Cruzeiro tinha, e tem, um belo time. Mas o Estudiantes tinha, e tem, Juan Sebastián Verón.

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