sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Seis meses de alegrias, seis meses de tormento.
A vida do torcedor de futebol ficou mais difícil. Já houve um tempo em que, quando surgia uma boa geração nas divisões de base de um clube, o torcedor ficava certo de que teria um time forte nos próximos três ou quatro anos. Com a dureza dos clubes brasileiros e o excesso de grana que passou a girar em torno da bola, nossos bons times passaram a durar seis meses, e olhe lá. Como aconteceu recentemente com o Corinthians ao ficar sem Cristian, André Santos e Douglas, com o Flamengo sem Adriano, Zé Roberto e Aírton, com o Santos sem Robinho, André e Wesley. No Brasileirão 2009 a torcida do Fluminense passou todo o segundo turno sofrendo com a gigantesca probabilidade de ver o time cair, e só pôde se tranquilizar na última rodada; esse ano o time tem boas chances de ser campeão. No caminho contrário, em 2009 a torcida do Flamengo comemorou o título, mas vai começar o segundo turno desse ano temendo o rebaixamento. No ano passado, com o time na parte de cima da tabela, eu assistia aos jogos dos outros clubes torcendo sempre pelos pequenos contra os grandes, já que o Flamengo brigava pau a pau com Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras. Agora eu me vejo na situação inversa: jogam São Paulo e Atlético Goianiense, eu torço ferrenhamente pelo São Paulo, para que o clube goiano afunde de vez. Quanto menos vagas lá na zona da degola, menores as chances de cair. Vida dura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário