Um gosto de nada.
No ano passado, quando Silas assumiu a função de técnico do Flamengo, na primeira entrevista ele falou o de sempre: a grandeza do clube, time da massa, necessidade de vitórias e títulos etc. E encerrou com essa frase: “Passar pelo Flamengo e não ganhar títulos vai ter um gosto de nada”.
Igual à de Silas pelo Flamengo, a passagem de Roberto Carlos pelo Corinthians teve um gosto de nada. Jogadores de futebol marcam suas histórias nos clubes pelas belas campanhas das quais participam e os importantes títulos que ajudam a conquistar. No Corinthians, Roberto Carlos não conseguiu nada disso.
Contratado no início de 2010, era o mais importante nome de uma lista que incluía essa maldita invenção recente do nosso futebol: os jogadores de Libertadores. (Iarley e Tcheco foram contratados porque eram jogadores de Libertadores.) Pouco mais de um ano depois, Roberto Carlos sai do clube acuado feito um traficante da Vila Cruzeiro, depois de participar de quatro competições e não ganhar nenhuma delas. Ou seja: nada.
Enganou durante um tempinho, mas depois parou ali na linha do meio-campo, de onde não saía nem por decreto. É claro, é óbvio, é evidente: torcidas organizadas não têm nada que jogar pedra, quebrar vidro de carro ou fazer ameaças por telefone. Por outro lado, tá mais do que na hora dos jogadores de futebol pararem de achar que podem retornar ao Brasil sem a menor condição de jogar competitivamente, ganhar incalculáveis fortunas mensais e não ser fortemente cobrados por isso.
Fica a lição.
descobri algo que vai tornar o meu tricolor imbatível: estreiar um jogador a cada jogo. ontem o rodolpho, rhodolfo, rodholfo, sei lá o nome do cara (tem que tirar esse h do meio do nome que isso não é coisa pra zagueiro), fez gol na sua primeira partida. se a gente colocar um cara novo por jogo, vai ser só alegria.
ResponderExcluirmurtinho, realmente as torcidas organizadas não têm o direito de jogar pedra, quebrar vidro de carro ou fazer ameaças por telefone. os desorganizados também têm esse direito. de preferência os com boa pontaria.
E se o blog não fosse bom, nada adiantaria tanta propaganda...rs
ResponderExcluirVamos ficar ricos Murta!
Murtinho.
ResponderExcluirSobre o Ronaldo de uma visão de um corintiano. O sentimento esta meio misturado. Era hora de ele parar, mas não queria ve-lo parar.
Afinal estamos falando do maior atacante da historia do futebol mundial. E sem duvida nenhum, a maior estrela que já vestiu a camisa do meu Corinthians.
Como no trecho do hino do meu Timão: Ronaldo "Eternamente, dentro dos nossos corações."
Jaime: pelo que andei lendo por aí, o H do RODOLFO fica entre o R e o O. RHODOLFO. É phoda.
ResponderExcluirCamilinha: deus te ouça!
Rodney: Pelé era atacante.
Pois é, concordo com o Rodney. Realmente era hora do Ronaldo parar, mas eu também não queria. Cheguei a comentar no blog que ele estava atrapalhando, mas gostaria que, entre um jogo e outro, demonstrasse sua genialidade durante uns 20 minutos. O que está mal explicado é a "doença" dele. Se realmente tinha o problema porque não abriram isso antes? Deixaram o cara ser bombardeado por imprensa e torcida? Sei lá, falando somente em futebol, que realmente é o que interessa, ele fará muita falta.
ResponderExcluirJorge, você falou em Campeonato Paulista, meu amigo, acho que fiz algo muito grave na Folha...sábado trabalhei no jogo Linense x Prudente e no domingo Bragantino x Ituano...foi de doer.
Abraços.
Luiz Eduardo: dó de você. Pior que isso, só mesmo hipotireoidismo.
ResponderExcluirAbraço.