sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O futuro da Libertadores. 
Sem o Boca e sem o River, e com Jorge Wilstermann, Junior de Barranquilla, Caracas, Deportivo Táchira, Emelec, Guarani, Jaguares, León de Huánuco, San Luis, San Martin, Tolima, Unión Española, Godoy Cruz e Oriente Petrolero, a Libertadores começa a se aproximar do que fatalmente ela se tornará a médio prazo: um minibrasileirão. 
A imensa vantagem dos argentinos no número de títulos se deve ao total desinteresse que torcedores e times brasileiros tinham pela competição. Agora que a história mudou, isso também vai mudar. A conquista da Libertadores passou a render mais grana para os clubes, e o antigo desinteresse se transformou em fonte de orgulho – ou frustração – para os torcedores. 
Sou fã do futebol argentino, aprecio o “toco y me voy”, gosto da técnica e da vontade, mas acho que o tamanho do nosso mercado e o investimento cada vez mais pesado dos patrocinadores certamente vão fazer esse quadro virar. 
As seis últimas finais da Libertadores já foram uma demonstração clara disso. Enquanto o futebol brasieiro esteve presente em todas elas, o futebol argentino participou de apenas duas. É um caminho sem volta.

3 comentários:

  1. murta, não pensa que encerramos essa conversa. só que a continuação tem que ser pessoalmente. quero ver vc ter coragem de falar esses impropérios futebolísticos olho no olho. a libertadores é foda de qqer jeito pq só time grande ganha. oq falamos sobre o zico ontem, sobre se destacar internacionalmente, tb serve para os clubes. time grande tem que conquistar títulos fora de suas fronteiras. agora olha só como são as coisas: no jogo do São Paulo pela copa do brasil teve até tiro pro alto. acho isso um absurdo. onde já se viu atirar pro alto, sendo que o r.souto não voa. não vou pagar esse capanga incompetente.

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  2. Você está certo Jorge, a tendência é que os times brasileiros passem a ganhá-la com muito mais frequência. Aí fico a pensar como as coisas mudam. Segundo consta, o Santos, bi da Libertadores em 62 e 63, não quis disputá-la no ano seguinte em função de não ter a mesma importância do Campeonato Paulista, hoje chamado de "Paulistinha". Hoje o seu time ganha o estadual e é obrigado a escutar que não ganhou "nada". São os efeitos da globalização no futebol. Quer saber? Isso me deixa saudoso, mas tenho que aceitar os novos tempos.
    Abraços.

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  3. Jaime: combinado. Pessoalmente. Aliás, com aquela cervejada que você disse que ia armar (inclusive me ameaçou fisicamente, caso eu fizesse forfait) e depois me deixou falando sozinho. Mas aqui no blog a discussão está encerrada, e a palavra final é sua. Como dizia meu falecido pai, sempre que uma visita com razoável grau de intimidade se sentava à gigantesca mesa da família: primeiro as visitas, por mais ordinárias que sejam. Aqui no blog, os convidados têm sempre razão. Por mais cabeças duras que sejam.
    PS: Só time grande ganha Libertadores? Para com esses psicotrópicos, filho! Que porra é o Olímpia do Paraguai? Que porra é Once Caldas? Que porra é LDU?

    Abração.

    Luiz Eduardo: mas é isso que os mais novos não conseguem entender. Entretanto, como o assunto foi declarado encerrado ontem, vamos em frente. Quanto aos estaduais, infelizmente, é isso mesmo: hoje em dia, ganhá-los é não ganhar nada. O que nos coloca diante de uma situação estranha: quem perde, perde; mas quem ganha, não ganha. Então, pra que insistir com eles?

    Abração.

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