quinta-feira, 3 de março de 2011

Jaime em festa.
Meu voto para o próximo Troféu Imprensa, categoria Comentarista de Futebol, já está decidido: Jaime Agostini. É coisa nossa. Mas o que vai, vai; mas o que vai, vem. Tirando a cegueira de não incluir o Zico na galeria dos grandes futeboleiros da história, e mais outras cento e oitenta idiossincrasias, o homem sabe tudo. Ontem à noite ele tuitou que o Muricy parece um boneco de posto, fazendo movimentos incontroláveis com os braços enquanto o time afunda em campo, sem qualquer alternativa tática razoável. Quem viu o jogo sabe que não há nada mais a ser dito. 
Resta ao Fluminense, agora, essa tolice completa cantada em coro por sua torcida, essa ilusão de “time de guerreiros”. Ou apelar para a benção do falecido João de Deus. Não há quem ganhe uma Libertadores ou um Campeonato Brasileiro, não há quem escape de um rebaixamento nas últimas rodadas, se não der o sangue em campo. São todos, portanto, times de guerreiros. Mas o nosso futebol tem a mania de criar e alimentar essas ilusões. (Jaime é testemunha: depois que a torcida do São Paulo inventou aquela história de “o campeão voltou”, o time nunca mais ganhou nada.) Hoje eu já andei lendo por aí que a esperança do Flu está em reviver o time de guerreiros. 
Se for apenas isso, creio que a esperança foi pro brejo.

5 comentários:

  1. Jaime, mesmo desconfiado3 de março de 2011 às 14:37

    o zico tá na minha lista de grandes jogadores. só q atrás de muita gente. chega desse assunto. chega nada! qdo convir eu te cutuco de novo. qto ao fluminense, o grande campeão brasileiro de 2010 mostra na libertadores o grande aborto que foi esse título - assunto já discutido em outros posts. mas pior q esse discurso de jogadores, dirigentes e torcedores de "time de guerreiros" (q é uma puta duma viadagem), é o comentário daquela merda de lédio carmona, comentarista de taça guanabara do cacete. falou q ainda dá pro flumiense. dá o caralho. banca uma, porra. fala q não vai passar e pronto. fala q fudeu. cegueta cagão. bairristinha. microfone na mão desses caras é purgante. é muita merda que sai deles. agora, o filhodumaputa do muricy tem q ser demitido. vai ficar sem libertadores, sem seleção e sem emprego. tomara q ele vá para o santos. pará, o lateral, vai se tornar o principal jogador de um elenco com neymar e ganso. assim todo mundo vê de uma vez por todas o qto ele é uma merda e volta pro lugar de nunca devia ter saído, lá pro nautico. e vc tá muito bonzinho comigo hj. aposto que amanhã vai vir com mais algum desses post com mudança de regra, comparação com volei ou qqer outra dessas tonterias que às vezes vc aparece.

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  2. Eu acho q nem se o Jaime fosse comentarista de TV ele ia se agüentar .... Cade o Paulo Asano.... Sinto falta dos comentários corretos e pontuais do Japa e de seus grandes momentos de dribles q ninguém pega

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  3. Um vz eu ouvi no CBN Esporte Club q o Muricy demora muito pra acertar time... Na época ele tv no SP ainda e pelo segundo ou terceiro ano o time demorava pra ingremar... Sempre tinha melhores resultados e desempenhos no segundo semestre.... Acho q ate pode ser mas eu duvido q o Rafael Moura vai aprender a jogar futebol em menos de 6 meses

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  4. Jaime: não entendi o motivo da desconfiança. Larga de ser mordido de cobra, rapaz. Até porque, você é o carregador de piano aqui do blog. O assunto Lédio Carmona também foi tema de post essa semana, apesar dele não ter sido citado. A questão é que esses caras não podem falar de futebol do jeito que a gente fala. Eles têm compromisso com audiência, assinante, emprego etc. Se o Lédio vai lá e diz que o Flu tá morto, que tricolor vai ligar a tevê no próximo jogo? Isso, evidentemente, coloca nossos comentaristas sempre na condição de amaciar as coisas. Aí, concordo: se os caras não podem bancar uma que seja, pra que ouvi-los? Só não acho que seja questão de bairrismo. É questão de negócios.

    Magalha: também sinto falta das precisas intervenções do Paulo Asano. Tá fazendo tanta falta ao blog quanto o Ganso ao time do Santos.

    Abraços.

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  5. Luiz Eduardo Loureiro9 de março de 2011 às 07:18

    Por isso que digo, comentar futebol é a atividade mais fácil que existe. O cara fala um monte de besteiras e ainda recebe um salário no fim do mês. Então concordo com você Jorge, prefiro não ouví-los. Há muitos anos quando ia ao estádio, voltava escutando o Milton Neves, na época da Jovem Pan, e inevitavelmente me aborrecia com os comentários do imbecil. Depois pensei bem e me convenci que imbecil era eu que dava audiência para o inútil, então passei a ignorá-lo. Quando vejo o Lédio, simplemente mudo de canal, não perco meu tempo e minha paciência com determinados "profissionais", embora, de vez em quando, escuto só para xingá-los e extravasar um pouco.
    Abraços.

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