Val Baiano e a carne moída com chuchu.
“Perdi meu pai com um ano e quem segurou a onda foi minha mãe. Minha avó também ajudou a sustentar minhas duas irmãs e mais um irmão. Hoje, na minha família, todo mundo depende de mim. Joguei no Poções e fiquei um ano sem receber salário. Depois fui para o Paraná, joguei no Toledo e no Grêmio Maringá, e foram mais de três meses sem receber. Minha mãe ligava, perguntava se estava tudo bem, e eu falava que sim. Mas era difícil. Aquele frio no Sul e eu sem um real pra poder tomar um refrigerante, comendo só aquele cortado de carne moída com chuchu. Agora estou aqui. O Flamengo é meu décimo-quinto clube. Foi um longo caminho”.
A história de Val Baiano é bastante triste. O problema é que histórias tristes não fazem de ninguém um bom centroavante.
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