terça-feira, 16 de março de 2010

Um torneio esquisitão.
No texto de apresentação do blog eu falei de algumas opiniões pouco ortodoxas sobre futebol. Elas vão aparecer aos poucos por aqui. Há também uma longa lista de implicâncias: jogador que comemora gol com dancinha ou mandando a torcida adversária calar a boca (esses caras nunca viram o Pelé comemorando gol?); artilheiro que só faz gol em jogo fácil; comentarista que não aprende que certas coisas no futebol jamais podem ser ditas; Riquelme; chuteiras coloridas (Romário fez muito bem em vetá-las no América); essa idiotice chamada “homem de referência” e por aí vai. Outra delas é a Libertadores. Implico. A mídia taca fogo, as rivalidades regionais se exacerbam, mas eu cismo em achar a Libertadores, pelo menos tecnicamente, um torneio meio esquisitão. Agora em 2010, na fase pré-grupos, o Real Potosí perdeu do Cruzeiro por sete a zero. O que nos permite concluir que o Real Potosí é uma espécie de Naviraiense que fala castelhano. Na semana passada, vi jogos do Caracas, do Deportivo Itália, do Deportivo Quito e do Nacional do Paraguai. Todos fraquíssimos. Se a gente arrumar um goleiro aqui na Y&R, faz jogo duro com qualquer um deles. Entretanto, não vou brigar com o Brasil: se todo mundo acha Libertadores o máximo, bola pra frente. Mas vamos combinar que é no mínimo estranho um campeonato em que nenhum clube brasileiro tem mais títulos que o Olimpia do Paraguai.

Um comentário:

  1. Murta, nessa Libertadores o nível tá muito baixo. Tá parecendo a nossa Copa do Brasil falada em bom portunhol. Deve ser pela falta do Boca, River e Independiente, pois são os times que mais fazem frente as equipes brasileiras. Mas acho quase impossível o título não ficar com um time da nossa terrinha. Porém com exeção do Curintias os outros times nacionais estão em segundo nos seus grupos. Mas falta o returno para a maioria dos grupos, e amanhã tem São Paulo. Vai São Paulo, vai Brasil! Ale San.

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