A pior atuação que eu vi nesse campeonato.
Campeonatos longos são bacanas por causa das voltas que a bola dá. Sábado tivemos duas. Já vi várias declarações do técnico Abel Braga reclamando da arbitragem e posicionando o Fluminense como o grande coitadinho desse Brasileirão. Não sei o que ele achou do terceiro gol do Flu na virada em Volta Redonda, mas eu achei o seguinte: o toque de mão do zagueiro do Atlético Goianiense foi absolutamente involuntário e, portanto, nada deveria ser marcado. Pior: no momento em que Marquinhos cobrou, levantando a bola na área, o autor do gol – Rafael Moura – estava impedido. E aí? O cara reclama, reclama, reclama, e quando o vento vira faz o quê? Engole o choro?
Outro vento que virou foi a favor do São Paulo. No jogo contra o Atlético Goianiense pelo primeiro turno, o time goiano concluiu apenas duas vezes contra o gol de Rogério Ceni, e o placar terminou dois a dois. Mas no sábado, contra o Figueirense, o São Paulo também só concluiu duas vezes durante o jogo inteiro e ganhou por dois a um. Foi uma vitória muito importante: se nesse campeonato já é difícil vencer com o time completo, imagine quando se entra todo quebrado e cheio de improvisos. No post publicado sexta-feira falei da inexplicável apatia do São Paulo contra o Fluminense. Creio que orelhas andaram sendo puxadas no Morumbi, porque o que não faltou ao time em Florianópolis foi vontade.
Antes de passar pro domingo, duas observações sobre os times pequenos. Vi o Figueirense jogar algumas vezes, e gostei. É firme na defesa, rápido no contra-ataque e tem dois bons laterais, Bruno e Juninho. Aí começa o jogo com o São Paulo e quem eu vejo passeando no meio-campo? Aquele Jonathan que foi do Flamengo e joga futebol no ritmo dos anos sessenta. Não dá para entender por que o Figueirense contratou e escala um jogador daqueles, que não combina em nada com o estilo do time. Já o Atlético Goianiense jogava muito bem contra o Fluminense, até fazer dois a zero e se achar o Barcelona do cerrado. Toquinho pra cá, toquinho pra lá e toquinho de volta, em vez de aproveitar a desorientação do Flu, jogar sério e definir a partida. Deu no que deu.
Fiz umas continhas por alto e concluí que devo ter visto umas cinquenta e cinco atuações dos times que ocupam os cinco primeiros lugares na tabela. A pior de todas elas foi, fácil, essa do Flamengo contra o Bahia. Quando acabou o Campeonato Carioca, escrevi aqui no blog que, para pretender alguma coisa no Brasileiro, o Flamengo teria que contratar dois zagueiros, um lateral-esquerdo, um volante e um centroavante. Todos bons, gente pra ser titular de cara. Dos dois zagueiros necessários só veio um (Alex Silva), que demorou demais para entrar no time e quando entrou se machucou. Daí que, em vez de ter uma zaga, continuamos tendo uma peneira. Júnior César não é nenhuma maravilha, mas melhorou as coisas por ali. Aírton é um volante importante taticamente, e a saída dele por contusão coincide com a queda violenta do time – o que, de resto, já acontecera quando ele foi para o Benfica, logo depois da conquista do Brasileirão 2009. Do centroavante, prefiro não falar. Fala por mim a tentativa desesperada do Flamengo pra contratar o Kléber. Só não entendo como o nosso grande professor, o nosso grande planejador, o nosso grande estrategista não percebeu isso antes, enquanto eu, que sou um bosta, falo disso aqui há mais de seis meses. O Flamengo tem até um bom time, mas não tem elenco, o que não significa que esteja fora da briga. Mas só vai ter chance se duas coisas acontecerem: a primeira é o campeonato continuar sendo o perde-ganha que tem sido até agora; a segunda é o time conseguir disputar as cinco ou seis últimas rodadas completo e com todo mundo cem por cento. Sem essas duas condições, Lucas vai ter mesmo que torcer pelo Botafogo.
Cada jogo tem sua história, e todos eles costumam dar exemplos de como o futebol é legal. Na partida entre Palmeiras e Cruzeiro, foi o pênalti no último minuto. Marcos Assunção tem a melhor bola parada do futebol brasileiro. Falta de frente, falta de lado, falta de perto, falta de longe, escanteio, é sempre um perigo. No entanto, justo no pênalti, parecia um zagueiro sem jeito, um desses que fecha o olho e enche o pé. Mas essa história de pênalti é mesmo curiosa e estranha. Um dos maiores chutadores que eu já vi, o Rivelino, não batia pênaltis. Tinha horror. Outra coisa: já que a gente só reclama, é questão de justiça destacar como é bom o juiz Leandro Vuaden. Com ele não adianta atacante manhoso ficar se jogando e tentando cavar faltas, com ele o choque é permitido e zagueiro pode chegar chegando, com ele renasce aquela história de que futebol é jogo pra homem. Foi perfeito na interpretação de uma bola na mão do lateral cruzeirense Marquinhos Paraná e muito seguro pra marcar o pênalti – que existiu – no finzinho do jogo. Claro que vai errar aqui ou ali, já deve ter errado nesse campeonato, mas é um árbitro com bom critério e boa interpretação das jogadas.
O primeiro tempo de Coritiba e Corinthians foi muito disputado, e se futebol fosse boxe e alguém pudesse vencer por pontos, o Corinthians teria vencido. Mas no segundo tempo o time foi muito pressionado, praticamente não passou do meio-campo e só voltou pro jogo no final, quando não tinha mais nada a perder e o Coritiba cansou. Além disso, sorte e azar também entram em campo, e a segunda bola na trave do Alex foi um azar danado. (Não vou esculhambar ninguém: prefiro deixar as esculhambações para o comentário do meu amigo Magalha.) O destaque do Coritiba, mais uma vez, foi o meia-atacante Rafinha. O baixinho é danado, dá muito trabalho e é uma das melhores surpresas do campeonato.
Momento futebolístico-médico-religioso. Todo mundo diz que Ricardo Gomes é trabalhador, educado, estudioso e honesto. Não entra em esquemas, não tem ligações suspeitas com empresários, não escala ou indica esse ou aquele por interesses de quem quer que seja. Um cara que merece toda a força. Quem é de rezar, reza por ele. Quem é de torcer, torce por ele. Eu torço. Interessado no assunto, dia desses abri a página do UOL e dei de cara com essa manchete: “Especialistas se surpreendem com Ricardo Gomes e falam em milagre na recuperação do técnico.” Lendo o texto dá pra sacar que não era bem isso o que a fisioterapeuta Adriana Rafful quis dizer – não me pareceu que ela tenha usado a palavra no sentido religioso. E na mesma hora lembrei do meu pai, que costumava falar o seguinte: “Ser médico é duro. Quando o paciente morre, a culpa é nossa. Quando o paciente se salva, o mérito é de Deus.”
Time q pretende ser campeado de alguma coisa nao pode perder pra um time do Bil e do Tcheco.. tomanocu tite filho da puta (Gabriel ta dificl conter). Mandou bola na trave? foda-se vai la e manda outra...... o Alessando ta na hora de entender q foi um puta Lateral importante mas agora nao qr correr..... vai pro banco e deixa ali pra qm pode ajudar mais..... esse Brasileiro ta um dos mais ridiculos q eu ja vi, times q sempre incomodam tao uma merda ..... nunca foi tao facil ser campeao. basta so jogar direito...... se a gente perder essa merda e culpa do merda do Tite...... Filhodaputa (par nao perder o costume)
ResponderExcluirBom, eu tava todo empolgado ao fim do primeiro o tempo o Corinthians estava melhor na partida e o juiz deu aquela mãozinha em não expulsar 2 jogadores do Coritiba, aquela bola q o Emerson correu ia chegar livre na cara do gol o zagueirão erao último homem e não foi expulso, ok. Minutos mais tarde uma puta voadora na cara do Chicão, ok. Agora o penalti escandaloso em cima do William, po tá de sacanagem. Não gosto de comentar arbitragem que sempre parece meio apelativo, mas convenhamos q dessa vez rolou um apito mais que amigo pro Coritiba. Enfim, não contando com a arbitragem o Corinthians devia ter feito seus gols e não os fez, no segundo tempo dava raiva, dava pra ver claramente o Emerson chamando o time pra sair pro ataque, ficou ridiculo, o Coritiba atacava o Corinthians defendia e dava bicão, ao melhor estilo foda-se o atacante, ele q corra, e ele correu, mas só tinha ele na frente e o resto todo do time saindo de lá de trás em marcha lenta. Demorou muito pro Tite colocar o Alex m campo no lugar daquele sono do Danilo. Alessandro pode machucar de novo que o Welder tava bem melhor q ele, o Tite ta começando a jogar mto com nome, isso tem sido um problema... Jorge Henrique, Alessandro e Danilo foram os lixos do Corinthians na partida.
ResponderExcluirDepois de tanto tentar acreditar e meio q defender o técnico, acho que começarei a adotar um discurso parecido com o do Magalha FORA TITE FILHO DA PUTA!!!!
Passei a semana ouvindo o "grande" técnico Wanderley Luxemburgo elogiando e defendendo o zagueiro Wellington, nao agüentava mais, e será que se ele ouvisse ou fizesse uma pesquisa na torcida do flamengo, sobre o que achamos desse zagueiro, ele teria que começar a rever os seus conceitos, pois se tem uma coisa que ele nao e, e burro, mas sua teimosia esta demais, a nao ser que haja outros interesses na sua escalação,o que nao me espantaria.
ResponderExcluirCom a Bienal aqui no Rio, minha filha Ana Thereza pediu que a levasse no domingo, e como os pedidos de minhas princesas sempre estão em primeiro lugar, e vendo que o jogo seria com o Bahia, time que esta ali na zona da degola, nao titubiei e lá fui eu para o Rio Centro, com a curiosidade de como eu poderia saber lá na Bienal de quanto o Mengao estava ganhando, tal a minha certeza de vitoria.
Levei da minha casa ate entrar no primeiro pavilhão exatamente 4,0 horas entre ir, estacionar e comprar os ingressos, gente saindo pelo ladrão, criança berrando para os pais que queriam esse ou aquele livro, os pais cheios de sacolas esbarrando em todo mundo, todos stands com filas quilométricas, e comecei a reclamar com a minha mulher, que fazia questão de entrar em todos os stands e nao comprar porra nenhuma, que era melhor eu ter ficado em casa vendo o show e massacre do Mengao, e já imaginando a tortura da saída.
Quando me deparo com um stand da CBN, e em frente 2 torcedores se abraçando e pulando, fui andando mais rápido em direção aos torcedores e com muita convicção perguntei cheio de certeza e sorriso, " qual o placar do jogo?" Eles pulando ainda e para aumentar ainda mais a minha irritação falaram bem alto " Bahia 3x1, falta so 5 minutos para acabar o jogo, flameguista".
Com tudo que passei e ainda ia passar na Bienal, dei a mão para a minha filha e comecei a curtir a Bienal e agradeci a elas de estar ali,com certeza muito menos irritado do que se estivesse vendo o jogo.
WANDERLEY, VAI TOMAR NO CU, e li e reli o seu comentário sobre o jogo, e vou tentar acreditar nas suas 2 chances de conquista do título.
Só podia vir de uma figuraca e pessoa querida como o Dr. Murtinho, seu pai, o comentário.
Abraços,
JO
Porra, Magalha, do jeito que você vê as coisas o campeonato vai terminar empatado. Não pode perder pro Coritiba por causa do Tcheco. Pro Bahia, por causa do Souza. Pro Grêmio, por causa do André Lima. Pro Cruzeiro, por causa do Ortigoza. Pro Vasco, por causa do Alecsandro. Pro Fluminense, por causa do Rafael Moura. Pro Palmeiras, por causa do Luan. Pro Santos, por causa do Durval. Pro Flamengo, por causa dele.
ResponderExcluirAí você não pode perder pro São Paulo por causa do Juan, não pode perder pro Corinthians por causa do Moradei e a conclusão é que não tem time nenhum pra ficar com o título. Melhor jogar a moeda pro alto.
Quanto ao "Vai Tomar no Cu Tite Filho da Puta", fique à vontade. Gabriel morre de rir.
Laerte,
Das suas reclamações em relação à arbitragem, concordo com o lance em cima do Chicão. Ali valia pelo menos um cartão amarelo e como o volante Leandro Domingues já tinha um, seria expulso. A jogada do Emerson me parece discutível: a arrancada dele não era exatamente frontal, e aí creio que o juiz pode expulsar ou não o último homem. Agora, pênalti escandaloso no Willian? Rapaz... eu vi o jogo e confesso que não vi isso não. Mas jogar fora de casa é assim mesmo, não tem muito jeito. De qualquer modo, você tem toda razão quando diz que, com ou sem erros de arbitragem, o time tinha que ter jogado diferente.
Jó,
Também achei estranho o Luxemburgo passar a semana inteira defendendo o Welinton e acabar deixando-o no banco. Vai ver ele ficou satisfeito com a atuação da zaga contra o Avaí, quando perdemos todas (faço questão de reforçar: TODAS) as bolas levantadas na área. Mesmo com as quatro horas da porta da sua casa até o primeiro pavilhão, você fez muito bem em trocar Flamengo x Bahia pela Bienal do Livro. Tá devendo essa à Ana Thereza.
Abraços.
Magalha e Laerte estão certos.....O Alessandro não consegue andar em campo....o Danilo que, na minha opinião foi o melhor jogador do Corinthians nos primeiros jogos do brasileiro foi um inútil em campo, o Jorge Henrique...já faz um tempo que estou na bronca com ele. Penso o seguinte....o time até que não jogou mal, mas a sorte do início do campeonato reverteu. Contudo o time não pode reclamar pq. Flamengo e São Paulo também estão patinando. O Botafogo encostou, mas não acredito muito não. Tenho fé que o time vai engrenar novamente com o Weldinho na direita o Alex no meio e sem o Jorge Henrique, com o Emerson ou Willian....apesar do Tite FILHO DUMA PUTA....RSSS
ResponderExcluirAbraços