O mundo do esporte se curva aos pés de São Caetano.
Era pra ter escrito um post ontem, mas me senti no cívico dever de seguir a carreata do Arthur Zanetti, aqui na gloriosa e medalhada cidade de São Caetano do Sul. Ginástica olímpica sempre mexeu comigo. Meu grande sonho é um canal de esportes desses aí lançar um pay-per-view de ginástica olímpica, pra eu poder acompanhar o Campeonato Intercolegial da Bulgária.
À noite, já refeito de tanto orgulho e emoção, vi Fluminense x São Paulo, para constatar que o São Paulo é hoje mais um dos muitos times instáveis do Brasil. Se não fosse pelo Ademílson – olho nele, o garoto é muito rápido, sabe o que faz com a bola e dá um trabalho danado –, eu poderia pensar que era o Flamengo em campo. Goleiro estabanado (Rogério Ceni saiu todo sem jeito no cruzamento do primeiro gol, devolveu bola de canela e liderou um inacreditável festival de bateção de cabeças num atrapalhadíssimo lance no segundo tempo), zaga confusa, erros toscos na saída de bola, meio-campo sonolento. O São Paulo joga bem um jogo e no outro faz aquilo que a gente viu ontem. Como dizia meu pai, uma no cravo, outra na ferradura.
Todo mundo sabe que o Fluminense tem dois times: o time A, quando joga o Deco, e o time B, quando Deco está fora. Ontem entrou o time B, mesmo porque o Vágner continua sendo uma decepção. Mas Jean jogou muito bem – a bola que ele botou na cabeça do Fred, no segundo gol, foi primorosa – e também gostei do Thiago Neves. Com ou sem Deco, o Fluminense tem time pra chegar no final brigando.
Discordo de quem acha que Dorival Júnior vai ter tanto trabalho assim. O elenco do Flamengo é cheio de buracos, o time é fraco toda vida e não há mais tempo para contratar gente que chega e resolva. Ok. Mas a meta do Flamengo esse ano é outra, e isso me parece claro pra todo mundo. Dorival Júnior é técnico de futebol, e não o Pai Sérgio ou o Pai Bruno, que trazem a pessoa amada e prometem futebol de primeira em menos de três dias. Fazer o Flamengo disputar o título é impensável, pensar em vaga pra Libertadores é miragem, então está definido que o objetivo é não deixar o time cair pra segunda divisão. Ou seja: em vez de ter que chegar na frente de dezenove adversários, o trabalho de Dorival vai ser chegar na frente de apenas quatro. E como o Figueirense abriu boa vantagem na disputa pelo troféu de Ipatinga da vez, esse número cai para três. Fácil não vai ser, porque o time do Flamengo é ruim de verdade, mas é menos difícil do que parece.
Estou começando a achar que o Jaime tem razão. Você assistiu Flu x São Paulo e o time dele perdeu. E agora?
ResponderExcluirA questão, Valois, é que há quatro anos o time do Jaime não ganha nada. E a culpa é minha?
ResponderExcluirAbração.
valois, ele nao so assistiu como um dia antes falou q seriam 2 gols de bola aerea. agora, alem de secador virou macumbeiro brabo!
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