quinta-feira, 3 de maio de 2012

A gandula do Botafogo.
Por causa da expulsão de Vanderlei Luxemburgo no Gre-Nal e do primeiro gol do Botafogo contra o Vasco, a polêmica dos gandulas tomou conta da mídia. Aqui na agência não foi diferente. Mas depois de ver algumas fotos da gandula botafoguense Fernanda Maia, Kride sentenciou: “Não há o que reclamar. Essa gandula pode fazer o que bem entender.” Como só havia homens na conversa, ninguém ousou discordar. 
Outro assunto futebolístico que dominou as discussões pós-feriadão foram os cinco dribles consecutivos do Neymar no Piris. Achei muito estranho. O Piris não foi contratado porque tem no currículo a fama de ser o melhor marcador do Neymar na América Latina? A gente acredita no que quiser, né? 
Os grandes clubes brasileiros precisam mesmo apostar em jogadores de times menores. Isso faz parte da tradição do nosso futebol e já deu certo um monte de vezes. (Só de caras que foram titulares absolutos em seleções campeãs do mundo, temos Didi do Madureira, Gérson do Canto do Rio, Márcio Santos do Novo Horizontino, Mauro Silva do Bragantino, Lúcio do Guará de Brasília, Roberto Carlos do União São João de Araras, Ronaldo do São Cristóvão, Rivaldo do Mogi Mirim). Apostar é preciso, mas entre as apostas que não dão certo parece mesmo que precisaremos incluir o Paulo Miranda. Até aí, ok. Mas não me parece justo botar a culpa de tudo em cima do cara. O pênalti que ele fez no Alan Kardec foi ingenuidade, mas por que ninguém fala da bola boba que o Jádson perdeu na origem da jogada? Por que ninguém fala da bola que o Rhodolfo foi afastar e entregou de graça pro Ganso, no lance do segundo gol? O pior é que o São Paulo fez um bom jogo, mas quando o adversário é o Santos de Ganso e Neymar, você simplesmente não pode errar.
Libertadores tem que ser disputada de modo diferente. Libertadores exige raça, entrega e disposição. Libertadores é porrada o tempo inteiro. Libertadores isso. Libertadores aquilo. Meu irmão Mário está coberto de razão: tem horas que essa onda toda em torno da Libertadores enche o saco. Em nome de tudo isso, ontem assistimos a um jogo de baixíssima qualidade, com um time péssimo, que só tem um cara (Valência, atacante que atua com a camisa 14) que se aproxima do que pode ser considerado um jogador de futebol. Os outros emelequinos são tão jogadores de futebol quanto eu sou maquinista. Mas temos que aturar – afinal, Libertadores é assim. Só lembrando: quem ganhou a Libertadores do ano passado foi o Santos. Ganhou porque tem gente que sabe jogar bola.

Um comentário:

  1. Não acredito num torneio q se joga num gramado sintetico... ontem aquele estadio era digno de XV de Piracicaba jogar... mas e isso um torneio d emerda com um monte de times de merda jogando e arbitro fzndo merda pra ajudar os times da casa... ontem o Heroi do Boca foi o El Tanque!!! Deus bom!!!!!!
    Pelo menos deu pra ver q o Queixada e um bom goleiro.. o Julio Mao de Alface tem deficiencias q em 2 anos nao conseguiu melhorar... vai pro banco e q se foda....

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