A final da Champions League na impagável transmissão da ESPN.
O primeiro tempo de Bayern de Munique e Chelsea foi bem menos emocionante que o leilão de gado das Fazendas do Basa, transmitido na mesma hora pelo Canal Rural. Eu não parava de fazer, a mim mesmo, a pergunta que fiz ao meu filho no ótimo blog dele sobre economia (economiamarginal.blogspot.com.br): economicamente, qual a razão de um time gastar uma fortuna incalculável com alguns dos jogadores mais caros do mundo, pra botar os onze em baixo do próprio gol? Ora, se é pra lavar dinheiro, que se lave com um time bacana, que jogue o jogo, que justifique o fato da gente ligar a tevê pra ver uma partida de futebol. Há muito tempo adotei um critério para escolher um dos times em campo, quando não tenho preferência: torço contra quem tem um poste jogando de centroavante. Isto me faria sempre torcer contra o time do Mario Gomez, mas é impossível alimentar qualquer simpatia por quem joga como o Chelsea jogou nas duas partidas com o Barcelona e nessa final com o Bayern. Apesar dos últimos dez minutos empolgantes no tempo normal e do pênalti defendido pelo Cech na prorrogação, o que o jogo teve de mais interessante foi a transmissão da ESPN. Por pertencer à Disney, imagino que a ESPN não conviva com problemas financeiros, mas mandar os caras à Alemanha pra ficar dizendo aquele monte de sandices é algo que não consta do manual de nenhuma empresa que se preze. PVC sentiu falta do Luiz Gustavo, no meio-campo do Bayern, porque isso mataria o contra-ataque do Chelsea. Só que em momento algum o Chelsea se mostrou interessado em contra-atacar. O comentarista estava tão perdido que, numa final disputada em uma partida só, afirmou que o zagueiro Cahill tinha ido muito bem no jogo de ida. E o Trajano? Acho divertidas as participações dele no programa Linha de Passe, entre outras coisas porque não entende bulhufas de futebol e é um cara inteligente. Mas ser enviado à Alemanha para comentar a decisão da Champions League é sinal de muito dinheiro sobrando.
O Flamengo está num dilema que já vem desde janeiro do ano passado. Dificilmente faz um gol sem que a bola passe pelos pés do Ronaldinho, e a verdade é que, apesar de ser um time inseguro e nem um pouco confiável, até que o Flamengo faz bastante gol. Na fase de grupos da Libertadores, por exemplo, só fez menos que o Nacional de Medellin e o Corinthians. Por outro lado, está cada vez mais claro que, com Ronaldinho em campo, é impossível organizar o time taticamente. O Flamengo fez um péssimo jogo contra o Sport e só não perdeu porque Paulo Vitor fechou o gol – o que também não nos anima muito, já que em breve Felipe deve voltar ao time titular, ele e suas inseparáveis luvas de madeira. O time se reforçou com as dispensas do Willians e do David Braz, mas o Magal é melhor que o Júnior César? O Welinton continua sendo nosso quarto-zagueiro? O desabotinado Bottinelli vai continuar armando nossas jogadas? Repito o mantra: coitado do Vágner Love.
No domingo sem motivação, com os principais candidatos ao título do Brasileirão preocupados com Libertadores ou Copa do Brasil, o que houve de melhor foi o Herrera se negando categoricamente a escolher musiquinha por ter feito três gols. Fantástico.
pqp! nem li o resto do post, parei na linha do pvc. qdo esse cara mandou essa do Luiz Gustavo, eu quase caí do sofá. ele é uma merda pra falar uma bobagem dessa. tem gente q leva esse cretino a sério. vc é meu ídolo, murta. só uma coisa, não adianta mandar o leão embora, hein? tem q madar o milton cruz q há tempos só contrata errado e fica com essa teta de emprego. fiquem de olho nos jornais e sites esportivos na segunda. domingo vai ter coisa no morumbi. abraço e pau no cu do pvc. aliás vou xingar muito ele no twitter agora.
ResponderExcluirSem dúvida melho do domingo é o Herreira.
ResponderExcluirDúvida rápida: Quem foi o gênio que decretou que Junior César é supérfluo no elenco e deve ser negociado? O Magal Sandra Rosa Madalena Quero Vê-la Sorrir tá batendo mesmo um bolão, ou tá comendo a Patrícia Amorim, não é possível.
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