quarta-feira, 4 de abril de 2012

As surpresas da Libertadores.
Durante um bom tempo eu impliquei com a Libertadores, quase na mesma proporção que implico e implicarei sempre com campeonatos mundiais de beach soccer. Mas confesso que capitulei. Quase todos os jogos da Libertadores são tensos e emocionantes, e a competição surpreende a gente a cada semana. Quando vi o peruano Juan Aurich jogar contra o Santos, pensei: não pode haver nada mais horroroso que isso. Uma semana depois vi o venezuelano Zamora, contra o Fluminense, e mudei de ideia. O Zamora consegue ser pior que o Juan Aurich. E ontem, vendo o também peruano Alianza, contra o Vasco, mudei de novo: nada pode ser mais ridículo que o Alianza. Torço para que, hoje à noite, o Emelec se revele mais uma dessas agradáveis surpresas. 
A vitória do Lanús sobre o Olimpia, ontem à noite, obriga o Flamengo a vencer os dois jogos que faltam, a não ser que a sorte nos contemple com um pouquíssimo provável empate do Olimpia, em casa, com o Emelec. Ou seja: tem que ganhar do Emelec hoje, no Equador, e do Lanús na semana que vem, no Rio. Mas Flamengo é Flamengo, Flamengo é fodão. Ronaldinho vai olhar para um lado e tocar pro outro, o meio-campo não vai pegar uma segunda bola e errar todas as saídas, a zaga vai continuar levando gols de terceira divisão. O que a gente mais sente vendo o Flamengo jogar é pena do Vágner Love. Coitado. Mas ele veio porque quis – e como quis. Além disso, se eu ganhasse o que ele ganha, eu jogava até no Palmeiras. 
Quando cheguei em casa, ontem à noite, o Olimpia perdia para o Lanús por três a zero. Tomei um banho e me preparei pra ver os três gols de praxe do time paraguaio. Só que o Lanús não é fodão feito o Flamengo, não tem nenhum craque feito o Ronaldinho Gaúcho e o técnico não é macaco velho feito o Joel, daí que o Lanús se fechou direitinho, continuou jogando sério, fez mais três gols em contra-ataques e pôs a vaga no bolso. Lição aprendida? Qual o quê! O Flamengo não tem nada que aprender com o Lanús, um timeco que vagueia feito assombração pelo decadente futebol argentino. 
Santo Deus: o que é Renato Silva?!

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