quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Nada mais que a obrigação.
A gente sabe que essa história de obrigação de ganhar, no futebol, é bobagem. Foi justamente a infeliz obrigação de ganhar que causou as maiores decepções na história de nossos clubes e da nossa seleção. No entanto, se por um lado os chavões são detestáveis, por outro lado não precisamos brigar com eles. De zero a dez, o Real Potosí não tem um jogador sequer que mereça nota dois. Em matéria de futebol aquilo ali é, como diria Caetano, o avesso do avesso do avesso do avesso. 
O Flamengo fez o necessário para evitar o vexame e o suficiente pra mostrar que dificilmente irá muito longe. O miolo de zaga é de uma insegurança assombrosa, os volantes erram passes de trinta centimetros, a saída de bola se dá em slow motion, não há armação, não há objetividade e o estático centroavante de seis milhões de reais (parece que é isso o que o Flamengo deve a ele) só está mesmo esperando a grana sair para se aposentar. 
O ataque vai ficar mais rápido e perigoso com Vágner Love, pode ser que a zaga melhore – apesar disso ser uma incógnita – com Marcos González, mas falta muita coisa. E esse tanto que falta, para um time que é dirigido há um ano e meio pelo mesmo treinador, é inadmissível.

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