segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O que salva os estaduais são os clássicos. O resto é sonífero.
Até ontem, todas as minhas tentativas de assistir a jogos dos campeonatos estaduais, tanto do Rio quanto de São Paulo, tinham terminado no mais profundo sono. 
Não tenho uma opinião definitiva a respeito da sobrevivência dos estaduais. No momento, penso que eles devem continuar sim, mas assumidamente encarados como pré-temporada, o que exigiria um campeonato repensado, com menos times, menos jogos e muito menos tempo de duração. Pré-temporada de três meses e meio não existe. 
De qualquer modo, os clássicos de ontem foram assistíveis. 
O calor e a volta atrasada das férias têm parte da culpa, mas o Santos ainda parece no ritmo do segundo semestre do ano passado, quando se desinteressou pelo assunto futebol e, na única vez em que quis se interessar, os amiguinhos do Messi não deixaram. 
Já o Palmeiras começou 2012 do mesmo jeito que levou a vida em 2011, com Valdívia se machucando e gols acontecendo em bolas paradas do Marcos Assunção. Felipão deveria dar noventa por cento do salário dele ao Marcos Assunção. 
Sabe quando a gente é moleque, vai disputar uma pelada e na hora do par ou ímpar vê que ali estão treze caras? Aí, pelo jeitão da coisa a gente saca que não vai chegar mais ninguém pra completar e que não vai rolar time de fora? A solução é pegar o mais inútil e deixar um dos times com um a mais. Pois o Flamengo tem um desses inúteis. O Deivid. Apesar de todos os pesares, Flamengo e Botafogo fizeram um jogo animado, com várias chances de gol, três bonitos chutes no travessão – dois do Andrezinho e um do Renato Abreu – e meia dúzia de boas defesas do Felipe e do Jéfferson. Quero fazer um convite aos meus amigos aqui de São Paulo: aproveitem a Libertadores e vejam o Flamengo jogar. Aquela zaga é motivo de deliciosas gargalhadas e diversão garantida.

Um comentário:

  1. Murta, voltei a ler o blog só hoje. Provavelmente, porque ontem foi a primeira partida que resolvi assitir. E você está certo: aos palmeirenses, por enquanto, um feliz 2011 (em pleno 2012). Ontem a vitória veio com uma jogada manjada e uma jogada cagada. Precisa melhorar muito, má muito mesmo, pros jogos do Palmeiras perderem o selo de garantia de jogo ruim. Sobre o Valdívia, ele tá incurável. 4 jogos na temporada e já 2 contusões. Tá certo que às vezes ele toma pancada e o jogo segue. Mas se ele quer vir com firulas e provocações, tem q saber q os apitadores e os zagueiros tb não vão aliviar pra ele. Se não se cuidar, vai bancar pro Daniel Carvalho, que sabe tocar bola mas tá bem peso-pesado. E sobre o post que puxou assunto no começo desse ano, tenho uma teoria que o dinheiro é bom, todo mundo quer, todo mundo gosta, mas é capaz de destruir talentos. No futebol, especificamente, quando o cara fica milionário já era: vira marionete de empresário e não quer mais saber de nada. Marketing demais, dinheiro demais pra um cara q não tinha nada é muito pra cabeça do caboclo.

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