segunda-feira, 6 de junho de 2011

Futebol pela metade.
Depois dos espetaculares jogos nas copas de 74, 94, 98 e 2010, com duas vitórias pra cada lado, Brasil x Holanda se transformou num dos grandes clássicos do futebol mundial. Apesar da minha aversão a amistosos, esse é sempre um jogaço, e sempre interessa. Ainda no sábado, Fluminense x Cruzeiro reuniu campeão e vice do Brasileirão do ano passado, o que também garantia a importância da partida. Mas a verdade é que, naquela tarde, fiquei o tempo todo com Martin no colo, de onde ele só saiu – sob meus protestos – para se alimentar. Que futebol que nada. Domingo, de volta a São Caetano, foi possível acompanhar Flamengo x Corinthians, e dar uma olhada friorenta para América Mineiro x Internacional, jogo estranhamente realizado na capital do Mato Grosso do Sul. Depois esses times choram quando caem pra segunda divisão. 
Corinthians e Flamengo teve muito mais vontade do que competência, mas foi bom de ver. Fiquei com a impressão de que os dois ainda estão distantes do que é necessário pra se ganhar um campeonato como esse, mas a distância para o Flamengo é maior. O Corinthians, pelo menos, já tem reforços importantes confirmados – Alex, Emerson, Renan, Weldinho leva jeito, torço muito pelo Adriano –, enquanto o Flamengo continua patinando na falta de dinheiro e numa certa mania de grandeza. Mas como ainda temos o campeonato inteiro pela frente, aguardemos. 
Se eu soubesse o que viria logo depois, teria recomendado América Mineiro x Internacional a todos os amigos flamenguistas. A dupla de zaga do América Mineiro, Gabriel e Anderson, é o consolo dos rubro-negros. Os dois são ruins de arrepiar, e em cima da ruindade deles o Inter fez o jogo ficar fácil. Mas, ao contrário da imagem de valentia e comprometimento que sempre teve, o atual Internacional me deixou mais uma vez com a impressão de ser um time frio, sem identidade e sem alma – o que talvez explique coisas como as derrotas para o Mazembe e o Peñarol. Oscar e D’Alessandro são bons de bola, mas em muitos momentos do jogo parecem o que minha mãe chamava de “enfastiados”. Displicência, dispersão, falta de interesse, muito estranho. Quase conseguiram complicar um jogo em que fizeram três a zero com menos de vinte e cinco minutos. O Inter tem um bom elenco, mas precisa de uma chacoalhada. Se não, vai bater de novo na trave, como fez várias vezes nos ultimos trinta e um anos.

2 comentários:

  1. magalha ... faltam 7 pro Titr cair6 de junho de 2011 às 09:52

    a melhor coisa q vc fz no sabado foi ficar com o menino... o jogo da selecao foi triste e o pior e q comprei briga la em casa pra ver e me dei mal... to achando q o Mano nao vai fzr esse time jogar... e uma pena pq ele e otimo treinador... ta com azar ainda nao achou alguem pra ser o 10 com o Ganso de molho e o ataque tb nao ta jogando nada.... a prova de fogo vai ser nessa Copa America... ele q se cuide
    ja sobre os nossos times o jogo valeu pelo Pet... ta ruim de ver viu... concordo contigo o Corinthians ainda tem uma luz no fim do tunel vc esqueceu e falar q alem dos reforcos tem a queda do Tite... faltam 7 rodadas... ja o seu Flamengo ta feia a coisa o Profechô nao deu liga pra esse time nao.... e o Ronaldinho jogou ontem??? pelamordedeus!!!!! esse desistiu ja...
    espero q na estreia do menino na arquibancada nao tenha nada disso

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  2. Magalha:

    Nossa cultura não é mesmo a de ter muita paciência com treinadores. Alex Fergusson, aqui, nem pensar. Gosto do Mano, mas acho que às vezes ele é superestimado. Estaduais, segundonas e Copa do Brasil, só. É pouco pra gente dizer: esse provou que é fera. Precisávamos renovar, e um técnico feito ele ou o Dorival Jr seriam os mais indicados. Mas acho que a ambos falta portfolio. Não podemos esquecer que foi o Mano quem indicou o Tcheco. Foi o Mano quem aceitou o Souza. Era o Mano que dirigia o Corinthians quando o time foi eliminado pelo Flamengo na Libertadores, no auge da crise rubro-negra no ano passado. Ou seja: perfeito, o cara não é. Mas como dizia aquele tema do Lula, deixa o homem trabalhar.

    Abraço.

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